segunda-feira, 26 de abril de 2010

Carta à Mariana

Minha querida, venho por meio deste lhe informar que necessita de umas aulas particulares.
Teu nível de crueldade ainda encontra-se longe do meu e quero lhe passar o que sei antes de partir.
A lição principal é: Faça tudo pelo seu prazer e diversão. Ver outra pessoa na sua mão e bom, muito bom.
Meu ensinamentos terminam aqui.
Vou me divertir vendo você aprender sozinha.
Eu te gosto, talvez até te ame. É...
- É Laura, acho que você aprendeu...
- Foda-se... - nunca fui simpática, não é agora que vou ser... É apenas manipulação, apenas.

Pelos MEUS olhos

Pela primeira vez em tempos, estou aqui para me explicar e não para protestar/reclamar ou contar.
Nunca gostei de ser entendida e sim interpretada. Mas dessa vez, faz-se necessário.

Enfim... Vem me irritando bastante essa insistência alheia no meu rancor, frieza e afins. Peço desculpa aos queridos espectadores, mas eu não posso mudar!
Me tornei esse bicho-papão simplesmente por defesa. Há uns três anos atrás e cansei do sofrer por amor, então resolvi tirar ele da minha vida. Troquei meu coração por uma pedra de gelo e poucas pessoas o fizeram derreter um pouco. Nunca fui chorona e muito menos de demonstrar emoção.
Sempre fui muito fechada. A vida me ensinou a ser assim de tanta porrada que eu tomei.
Aprendi a levantar sem pedir ajuda e dar a resposta antes mesmo de ouvir a pergunta. Briguei com meio mundo pelo que queria e aprendi a lutar e nunca desistir. Cresci muito cedo e praticamente sozinha. Nunca gostei que sentissem pena de mim e nem que resolvessem os meus problemas. Comprei muitas brigas baratas. Me envolvi com quem não prestava e jurei coisas que jamais cumpri. Passei a despejar as minhas emoções nos papéis, criei uma cano do coração para as mãos.
Até que dois anos depois, alguém conseguiu mudar parte disso. Só em parte mesmo. Me fez amolecer e até amar de novo. Mas todo aquele rancor, a frieza, o medo de perder continuaram aqui. Dessa vez ainda pior... Com as emoções totalmente afloradas. Com o coração tão cheio de amor que transborda por qualquer outra emoção, fazendo as lágrimas, que estavam guardadas por uma vida, saiam com toda a facilidade existente.
Não sei me explicar, não gosto. Mas tentei contar, de forma confusa, assim como tudo aconteceu. Talvez essa minha amargura seja fruto de uma dor que está dentro de mim e que só aumenta com cada nascer do sol e com cada decepção. E como se não bastasse é muita, muita decepção!
Se entender ótimo, será a primeira vez, se interpretar, melhor ainda, será como de costume. Por favor, só não julgue mais uma vez...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

receita

Talvez dessa vez, seja melhor guardar pra si mesma. Quem sabe é melhor chorar sozinha, deixar as caraminholas encherem sua cabeça. Você é grandinha e já sabe como sofrer calada e depois despejar aquele sorriso acre e disser: "Eu tô bem, não é nada não."
Vá lá, enfie a cara no travesseiro, abrace o urso e grite o mais baixo que puder, toda a dor e raiva que tem dentro de você. Você já sabe como é.
Não é verdade Laura?

mais alguém?

adoro pessoas interferindo na minha vida. como agir... o que fazer... o que dizer, como dizer...
amo!
na verdade queria que sentissem e passassem pelo mesmo que eu
eles sabem o que é melhor para os outros. mas não sabem o melhor para eles mesmos

já até arrumei umas cordas pra me controlarem, atendo a todos os comando de voz e (...) coração... coração?! pode traduzir? (...)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

tê.pê.ême...

Minhas olheiras continuam cadavéricas. Meu excesso de peso me faz parecer uma grávida. De dentro pra fora, é assim que eu sinto. O tubo de conexão do coração aos dedos e a boca, hoje está plugado no cérebro. Na verdade nem quero escrever, minha cabeça nunca foi boa pra essas coisas.
Quero vodka, sinuca, futebol... coisas bem macho, que vão bem com a minha fuça. Ou talvez aquilo mais mulherzinha que eu possa exigir; chocolates, colo, isolamento e uma gota de mimo e 1/4 de amor... talvez, talvez.
Quero matar e morrer! Não me TOQUE, não FALE, PENSE só OUSE e muito, OUSE MUITO! Preciso que a sua personalidade seja maior e mais (forte) que a minha; pelo menos hoje, agora.
Cada letra trás consigo um sentimo... os três mais fortes que posso sentir, mais fortes até que eu, bem mais...